Respondo presente à chamada!
Um passo em frente, e de cócoras suporto
O peso do mundo ao pôr-do-sol.
Tenho direito a confessar todos os meus suicídios.
Por coragem abro as mãos vazias,
E quando todos os sentidos desconfiam dos aplausos
Sento-me à beira do caminho curvilíneo.
Em tábua rasa escrevo a última palavra proibida
E se eu insistir em conjugar verbos no futuro
Devo pôr termo ao contrato da vida.
O peso do mundo ao pôr-do-sol.
Tenho direito a confessar todos os meus suicídios.
Por coragem abro as mãos vazias,
E quando todos os sentidos desconfiam dos aplausos
Sento-me à beira do caminho curvilíneo.
Em tábua rasa escrevo a última palavra proibida
E se eu insistir em conjugar verbos no futuro
Devo pôr termo ao contrato da vida.
Ainda no ventre de minha mãe,
Bárbaro nesta pátria imaculável,
Inoculo-me com os chamamentos
Em que a madrugada me amamenta.
Bárbaro nesta pátria imaculável,
Inoculo-me com os chamamentos
Em que a madrugada me amamenta.
- Não olharás de frente o Sol!
- Não te deterás para sonhar!
- Não adquirirás medo de ter medo!
- Não pronunciarás todas as palavras!
- E, por fim, não farás silêncio em teu nome!
- Não te deterás para sonhar!
- Não adquirirás medo de ter medo!
- Não pronunciarás todas as palavras!
- E, por fim, não farás silêncio em teu nome!
Temo que se correr para devorar o tempo
A memória não se escreva em traços leves.
A memória não se escreva em traços leves.
A imunidade adquirida centra-me
Numa história por me contar.
Numa história por me contar.
Na consulta de saúde do viajante
Recebo a vacina para a febre arco-íris:
Dou-me como preparado para ponderar o mundo
Em tons maculados de preto no branco.
Recebo a vacina para a febre arco-íris:
Dou-me como preparado para ponderar o mundo
Em tons maculados de preto no branco.
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