A ESCOLA DA MINHA INFÂNCIA Ao longo da vida passamos por muitas escolas. Mas nenhuma nos fornece mais ferramentas do que a primeira. Mas quando já possuímos as ferramentas primárias para podermos responder às perguntas do quotidiano, não nos damos por contentes e prosseguimos na busca desenfreada de conhecimento. Matriculamo-nos em cursos que apenas realçam a nossa ignorância e esquecemo-nos de resolver as coisas essenciais de que nos queixamos, como a falta de tempo e que para estabelecer um diálogo são precisos pelo menos dois interlocutores... A felicidade não vem com as perguntas que conseguimos satisfazer nos monólogos a que nos sujeitamos! Depois de conseguimos as respostas que perseguimos nasce sempre a necessidade de acrescentarmos novas perguntas. E, de compromisso em compromisso, não paramos para descansar de nós mesmos. Estamos todos fartos de nos aturarmos a nós próprios e pensamos que com novas respostas esgotamos a ambição por novas perguntas. Nada mais e...